O sindicalismo tem origem nas corporações de ofício na Europa medieval. No século XVIII, durante a revolução industrial na Inglaterra, os trabalhadores, oriundos das indústrias têxteis, doentes e desempregados juntavam-se nas sociedades de socorro mútuos.
Esta revolução teve um papel crucial no advento do capitalismo, pois, devido à constante concorrência que os fabricantes capitalistas faziam entre si, as máquinas foram ganhando cada vez mais lugar nas fábricas, tomando assim, o lugar de muitos operários, estes tornaram-se o que é chamado "excedente de mão-de-obra", logo o capitalista tornou-se dono da situação e tinha o poder de pagar o salário que quisesse ao operário.
É neste momento que surgem duas novas classes sociais, o capitalista e o proletário, onde o capitalista é o proprietário dos meios de produção: (fábricas, máquinas, matéria-prima). por outro lado, o proletário, que era proprietário apenas de sua força de trabalho, passou a ser propriedade do capitalista, que pagava salários cada vez mais baixos para obter mais lucros, forçando o proletário a trabalhar em uma jornada de trabalho que chegava até 16 horas.
É através desta situação que o proletariado percebe a necessidade de se associarem e, juntos, tentarem negociar as suas condições de trabalho. Com isso surgem os sindicatos, associações criadas pelos operários, buscando lhes equiparar de alguma maneira aos capitalistas no momento de negociação de salários e condições de trabalho, e impedir que o operário seja obrigado a aceitar a primeira proposta feita pelo empregador, ou seja, a que ele é mais prejudicado
Durante a revolução francesa surgiram ideias liberais, que estimulavam a aprovação de leis proibitivas à actividade sindical, a exemplo da Lei Chapelier que, em nome da liberdade dos Direitos do Homem, considerou ilegais as associações de trabalhadores e patrões. As organizações sindicais, contudo, reergueram-se clandestinamente no século XIX. No Reino Unido, em 1871, e na França, em 1884, foi reconhecida a legalidade dos sindicatos e associações. Com a Segunda Guerra Mundial, as ideias comunistas e socialistas predominaram nos movimentos sindicais espanhóis e italianos.
Nos dias de hoje a actividade sindical aumenta de importância, pois a conjuntura internacional, condicionada pelas politicas neoliberalistas, as empresas naturalmente começam por cortar nos salários e nas condições de trabalho. É necessário estar-mos atentos porque não existe nenhuma área que não será afectada.
A participação aumenta o conhecimento das formas de luta, que muitas vezes passa também por fazer parte da solução de muitos problemas, nomeadamente as pequenas e médias empresas em dificuldades têm encontrado no sindicalismo um forte parceiro da procura de soluções para a sua viabilização.
Mais informação de sindicatos em Portugal:
http://www.fesaht.pt/
http://www.pai.pt/search/Sindicato_de_Construcao_Civil.html
http://www.netindex.pt/links/POLITICA/SINDICATOS/index.html
http://www.pai.pt/result.asp?lang=pt&page=0&rpp=10&queryString=term%3DSindicatos&srch=N&fromsearch=1&seq=1&rfr=&origin=Result&logTags=?adtype=link&adrecip=google&gclid=CJ65zt3g9ZICFQwUQgodwDocDw